quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Um caso de demência

Dos meus atos gostaria de ter a onisciência
Já tantas e tantas vezes vivi de aparências
Só enganei a mim, o resto era pura evidência
Enjaulada e coitada perdi a independência

O direito de berrar uso com certa frequência
Não passo disso, estou atada as pendências
Estou a saber somente depois das reticências
O desânimo é absoluto, já dependo da ciência

Meu existir era uma calmaria e dormência
Nas campinas um vejetar sem consciência
Do nada emergiu voce e sem uma procedência!

Oh Deus! instalou-se e implodiu esta inocência
Haja paciência para suportar a sua ausência
Sobrevivência! Sem paciência. Perdi a resitência!
(Ademar Oliveira de Lima)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por me visitar e deixar a sua impressão!!